O Irã está processando terroristas capturados que planejavam assassinar o comandante militar do país, Qasem Soleimani.
“Membros de uma equipe que planejava assassinar o major-general Soleimani estão sendo processados e acusados de participar de ações contra a segurança interna e externa do país, travando Ḥirābah e ajudando as agências de inteligência de países estrangeiros e adversários”, disse o promotor geral da província de Kerman. Dadkhoda Salari na terça-feira.
Além disso, ele acrescentou que todos os indivíduos envolvidos na trama para matar Soleimani, foram atacados em vários pontos diferentes e capturados “em menos de 10 horas”.
Salari mencionou que foi uma tentativa muito bem planejada onde de fato os terroristas foram totalmente treinados e equipados.
Nesse sentido, o Corpo da Guardas da Revolução Islâmica do Irã (IRGC) anunciou várias semanas atrás que havia prendido vários terroristas, desarmando uma conspiração para assassinar o major-general Soleimani.
Soleimani foi o arquiteto da libertação do Iraque e da Síria do Daesh e de outros terroristas.
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Inteligencia do IRCG
A unidade de inteligência do IRGC estava observando de perto a equipe desde seis meses atrás, segundo a autoridade local.
Ele observou que eles planejavam “iniciar uma guerra entre xiitas e sunitas”.
Segundo o procurador-geral, todo o equipamento militar para realizar a conspiração do assassinato foi transferido através de uma fronteira e estava pronto para uso. O local exato da fronteira não foi revelado.
A Inteligência da Guarda Revolucionária monitorava as atividades de elementos celulares terroristas dentro e fora do Irã ao longo do tempo.
Salari observou que os elementos da conspiração terrorista foram processados legalmente por sua participação na ação contra a segurança do país. Tendo sido tramado tanto internamente quanto externamente, considerando que o plano de assassinato do major-general Soleimani é um exemplo claro da agenda de inteligência das forças arrogantes.
Por fim, o procurador voltou a a dizer que os terroristas queriam provocar uma guerra interna e atacar unidades tanto xiitas quanto sunitas. Por certo, a intenção era bem clara, iniciar a guerra entre árabes e não árabes. Ele enfatizou que os objetivos do assassinato eram enfraquecer a frente de resistência e derrotá-la.
Visto que a resistência na qual ele se refere, são aqueles que lutam para defender a Síria de terroristas.
Na semana passada, o diretor de inteligência da Guarda Revolucionária do Irã, anunciou o fracasso de um plano de inteligência árabe-israelense para assassinar o comandante da Força Quds, Qasem Soleimani.
Apesar de muitos associarem essa tentativa ao Mossad, ainda não á uma comprovação.