O assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, John Bolton, afirmou na terça que é preciso exercer ação internacional mais incisiva contra Nicolás Maduro, da Venezuela, depois de Washington ter congelado os ativos do governo venezuelano como forma de pressionar o líder de esquerda.
Bolton se dirigiu aos presentes de uma cúpula sobre a Venezuela em Lima, no Peru.
Ele salientou que as autoridades podem agora sancionar qualquer um,inclusive não-venezuelanos, que apoiam o governo de Maduro.
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Bolton, em Lima, falou de países que ainda fazem negócios com a Venezuela:“Estamos enviando um sinal para terceiros que querem fazer negócios com o regime de Maduro: aja com extrema precaução”.
Bolton pediu uma ação internacional mais incisiva contra Maduro. O americano acusou o venezuelano de estar fingindo participar de negociações com a oposição para ganhar tempo.
“O tempo para diálogo acabou. Agora é a hora de ação. O Maduro está no fim da linha dele.”
O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva na segunda (5) que congela todos os ativos do governo venezuelano e proíbe a transação com ele. A medida pode impedir as relações venezuelanas com a Rússia, China e empresas.
Foi a primeira vez que os EUA congelaram ativos de um governo inteiro no Hemisfério do Ocidente em mais de 30 anos, e deu às autoridades dos EUA poderes sem antecedentes sobre as finanças do país latino-americano.
Trump já havia aplicado sanções, que não foram suficientes para tirar Maduro do poder ou corroer o apoio dos militares.