Os Estados Unidos incluíram Cuba na categoria mais severa de países com tráfico de pessoas, segundo relatório apresentado nesta quinta-feira pelo governo norte-americano.
Uma das razões, de acordo com o documento, são os convênios do governo cubano com programas de saúde em outros países – incluindo a parceria com o Mais Médicos, encerrada em novembro do ano passado.
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De acordo com o relatório, Cuba se retirou do programa após os pedidos do então presidente eleito Jair Bolsonaro para “melhorar o tratamento e as condições de emprego dos profissionais de saúde cubanos depois de denúncias de coerção, não pagamento de salários, retenção de passaportes e restrições no movimento”.
“O governo [cubano] não tomou medidas contra o trabalho forçado em programas médicos estrangeiros, mesmo com denúncias persistentes de que funcionários do governo cubano ameaçavam e coagiam alguns dos participantes a permanecerem no programa”, diz o relatório.