Esse vídeo mostrou uma cena bem polemica, quatro oficiais do exercito foram presos pela contra inteligencia militar da Venezuela, ao tentarem transportar 5 BTRs-80 para a fronteira com o Brasil, ilegalmente.
Os quatros oficiais, incluindo um coronel, foram detidos pela DGCIM que em espanhol significa Dirección General de Contra-inteligencia Militar. Os BTRs-80 foram abordado na entrada da cidade de Guayana na Venezuela.
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Os oficiais detidos são pertencentes da 51ª Brigada de Infantaria de Selva, atribuída a Fort Escamoto, em Santa Elena, divisa com o Brasil.
Eles só foram pegos, depois de uma inspeção onde cinco caminhões que carregavam os BTR80-A (veículo blindado de guerra). Os caminhões estavam sendo dirigidos por civis e sem o devido acompanhamento militar.
Então, poucos minutos após a chegada da DGCIM, no pedágio de Guayana, os militares chegaram e foram interceptados e abordados pelos agentes de contra espionagem da Venezuela.
Os oficias que estavam bastantes nervosos, relataram que os tanques tinham como destino, o Fort Escamoto, local do Esquadrão de Cavalaria Motorizada 5102 “Cnel.
Por varias vezes, os oficiais fugiram de algumas perguntas da DGCIM. Desconfiados, eles decidiram fazer uma verificação mais minuciosa aos blindados.
Na verificação, os agentes da DGCIM encontraram quase 15 mil litros de diesel escondidos, distribuídos em 71 tambores de 200 litros cada, 2 tambores de 220 litros, 14 tambores de 20 litros, um tambor de 40 litros e duas latas de 80. Tudo estava coberto de folhas de plástico e estavam sendo transportados ilegalmente sem nenhuma nota fiscal ou de vistoria.
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Os detidos foram identificados e tiveram os seus nomes revelados ao publico.
São eles o:
Coronel Leonel Alberto Ortega Velasquez.
Tenente Alfredo Enrique Solórzano Olivares.
Sargento-mor do Tercera Efraín Fernando Antoñico.
Sargento Yusmeli del Carmen Lima
O procedimento e as detenções foram notificados ao Gabinete do Terceiro Promotor com competência em Material Estratégico e ao Segundo Gabinete do Procurador Contra a Corrupção.
Acredita-se que essas tanques seriam usado por rebeldes em alguma ação futura contra o governo de Maduro.