20 de outubro de 2017 – 19:30:12
De acordo com acontecimentos poucos divulgados, o Irã vem avançando no seu plano de cercar Israel em varias frentes de combates.
- 1 – A cidade petrolífera do norte de Iraque, Kirkuk, foi capturada com quase nenhuma resistência do Curdistão pelo exército iraquiano, liderado por milícias xi iranianas pró-iranianas e centenas de soldados do Corpo Revolucionário da Guarda Iraniana (IRGC) disfarçados nos uniformes militares iraquianos. Esses campos de petróleo eram uma fonte primária do petróleo de Israel.
- 2 – A derrota dos curdos foi tão devastadora que os lutadores do Peshmerga também se retiraram de partes de Ninewa, Salah al Din, Diyala, Mosul e Sinjar.
A escala desta calamidade não foi divulgada ao público nos EUA ou em Israel, porque o que isso significa é que o IRGC agora está no controle não apenas do principal centro de petróleo de Kirkuk e seus campos de petróleo na região, mas também de grandes instalações no leste e norte do Iraque, bem como a fronteira norte com a Síria.
O Irã agora tem uso completo e exclusivo de um corredor aberto em todo o Iraque para a Síria.
- 3 – Embora o ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, tenha feito uma visita oficial de dois dias a Israel, o primeiro desde a sua nomeação há cinco anos, um evento que normalmente classificaria a melhor publicidade, passou sem um comunicado conjunto, ou qualquer palavra sobre o tópicos que discutiram, suas áreas de acordo ou discórdia, ou até mesmo um aviso de sua partida.
O que ocorreu na reunião, foi uma discórdia tão profunda registrada nas conversações do general com líderes israelenses, ou Moscou estava com dificuldades para contactá-las?
- 4 – Na segunda-feira, 16 de outubro, uma bateria anti-aérea síria SA-5 a 50 km a leste de Damasco, disparou um míssil terrestre contra aviões de reconhecimento israelenses sobre o Líbano. Um ataque aéreo israelense, em seguida, destruiu a bateria.
- 5 – Terça-feira, o chefe de gabinete iraniano, o major-general Mohammad Bagheri, fez uma viagem não programada a Damasco depois do ocorrido. Sua visita de três dias enviou um sinal de que Teerã ficou extremamente indignado com Israel pelo incidente em Damasco.
- 6 – Na quarta-feira, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu conversou por telefone com o presidente russo Vladimir Putin. O Kremlin anunciou que eles discutiram sobre a guerra na Síria, o programa nuclear do Irã e a situação no Curdistão.
A discussão terminou com a ausência de quaisquer mudanças na Síria ou no Iraque na sequência, o que pode-se presumir um termino tão inconclusivamente quanto a visita de Shogu.
- 7 – Na quinta-feira, o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, sentou-se em Washington com o secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis e o conselheiro de segurança nacional, o general H. R McMaster.
Antes de sua partida, ele anunciou que um adicional de quatro bilhões de shekels (US $ 1,1 bilhão) deveria ser adicionado ao orçamento de defesa do país para a aquisição de “tecnologias mais avançadas” na intenção de enfrentar a crescente ameaça iraniana.
Ninguém detalhou a natureza desta tecnologia de alto custo e nem foi comentado por parte de Washington ou Jerusalém.
- 8 – Mais tarde, na quinta-feira, os tanques da IDF dispararam contra uma bateria de artilharia síria perto de Quneitra depois que um míssil caiu sobre os combates sírios e explodiu no norte do Golã.
Esse incidente revelou, de acordo com as fontes militares do DEBKAfile, que o míssil veio de Beit Jinn, que fica em frente aos postos avançados de Israel no Monte Hermon.