01 de julho de 2017 – 19:30:01
Dificilmente nós comentamos ou expormos a nossa opinião sobre as matérias publicadas, mas em uma breve analise do Conflitos e Guerra sobre a matéria a baixo acreditamos que.
O Brasil passa sim por uma profunda crise no nosso braço armado e de fato há muita relevância no pronunciamento do Jungmann, devemos mudar nossa politica militar, tanto no âmbito interno como no externo. porem… Acreditamos que há algo bem alem nisso tudo e que alguma coisa está por vir.
Depois de ter sido criticado por falta de transparência em relação a aproximação com as Forças Armadas Americanas, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, negou a presença do Exército dos Estados Unidos em exercício militar na Amazônia (fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia).
“Isso não existe. Não passa de ‘fake news’ (notícia falsa)”, disse o ministro em audiência no Senado Federal.
“Nesta nova concepção, nós vamos trabalhar com China, Rússia, EUA, Israel, França, com empresas nacionais, seja quem for.Já estamos negociando com qualquer país que tenha interesse, não haverá monopólio”, disse. Jungmann avalia que os acordos podem render ao Brasil cerca de U$ 1,5 bilhão por ano, o que já deveria ocorrer.
CONSTITUIÇÃO E SEGURANÇA PÚBLICA
“Como no regime anterior à Constituição de 1988, havia uma unidade entre defesa e segurança pública, tomou-se então a decisão pela descentralização.Oitenta por cento da responsabilidade foi repassada aos estados, e a União ficou com missões residuais, mas já passou da hora de entendermos que este quadro não se aplica mais à monumental crise que vivenciamos hoje”, disse Jungmann.
“Nós temos um acordo com os colombianos de acompanharmos o processo, mas a verdade é que o recolhimento tem sido menor…É uma situação preocupante, especialmente quando levamos em conta que só no Rio de Janeiro apreendemos nos primeiros meses desse ano cerca de 300 fuzis”, disse o ministro, demonstrando o efeito do tráfico de armas para dentro das nossas fronteiras.
“O fato é que nossos presídios e penitenciárias se tornaram o home-office do crime.É desses lugares que hoje eles comandam a criminalidade, numa evidente conivência com aparatos de segurança e, infelizmente, contando com a participação de advogados e parentes”, concluiu.
FORÇAS ARMADAS E ELITE
Segundo Jungmann, as Forças Armadas têm um sentimento de “orfandade” em relação à elite brasileira, incluindo setores da elite política, por avaliarem que não são valorizadas como merecem.
“Nada a ver com nos transformarmos em uma potência guerreira, não é nada disso.O problema é que ainda se confunde em nosso país que uma nação pacífica seria necessariamente desarmada. Precisamos mudar essa cultura, a elite brasileira dá pouca atenção às Forças Armadas e à Defesa”, avaliou Jungmann.
DEFESA CONTRA AMEAÇAS EXTERNAS
“Sou um pouco mais velhinho, e no meu tempo isso que a UE está fazendo se chamava rearmamento, e não acabava bem.Um dos cenários com os quais eles trabalham é de problemas no Atlântico Sul.O fato real é que a paz nunca deixa de ser contingente, não é uma dádiva divina nem imutável. A paz passa pela capacidade operacional das Forças Armadas”, conclui.
Fonte: Indústria de Defesa & Segurança com inf. Senado Federal / Defesa e Segurança